A polícia polonesa prendeu Ivan Manuel Molina Lee, presidente da Crypto Capital, por acusações de lavagem de dinheiro. As informações são do site de notícias CoinDesk.
De acordo com relatos do jornal polonês W Polityce e do portal de notícias RMF24, o empresário do criptomercado foi extraditado para Varsóvia, na Polônia, sob escolta policial.
As autoridades polonesas afirmam que Molina Lee é procurado na Polônia por lavar até 1,5 bilhão de zloty ou cerca de US$390.000.000 de fontes ilegais, segundo o relatório polonês.
A investigação acredita que a empresa de criptomoedas pode ter sido usada para lavagem de dinheiro de cartéis colombianos.
Os promotores poloneses alegam que a Crypto Capital mantinha contas no Bank Spółdzielczy, na cidade de Skierniewice, e que Molina Lee lavava o dinheiro sujo através da instituição bancária.
Molina Lee está diretamente conectada a uma alegação do Departamento de Justiça dos EUA que acusou dois indivíduos de administrar um serviço de “banco paralelo” que fornecia contas bancárias para empresas de criptomoedas.
A acusação está diretamente ligada com a Bitfinex. Em uma história bastante cabeluda e que está desenrolando em moldes bem novelescos, inicialmente descobriram que a Bitfinex tinha emprestado quase US$1 bilhão de dólares para a Crypto Capital, esse dinheiro foi “perdido” e a Bitfinex cobriu o rombo com as reservas da Tether, uma criptomoeda estável com lastro em Bitcoin.
Existe um processo rolando contra a empresa e é possível que teremos um julgamento até o final do primeiro trimestre do ano que vem.
O grande problema é que mais de uma vez já foi provado que a Tether tem uma grande influência no preço do Bitcoin e no criptomercado como um todo. Por isso, o julgamento da Bitfinex, que é dona da Tether, pode ter grandes influências para o setor, principalmente o Bitcoin.
A Bitfinex, claro, alega que nunca teve nenhum tipo de contrato ou parceria com a Crypto Capital e está preparando a sua defesa para o caso.
